quarta-feira, 2 de julho de 2014

Festejo Nossa Senhora do Carmo!

Celebrantes e Horários da Santa Missa!




Julho chegou e com ele nossos festejos também.
Fique ligado com as datas e não perca este grande momento de benção e fé!

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Cristãos são crucificados na Síria por não renunciar fé Cristã




            Cristãos na Síria que se recusaram a professar a fé muçulmana ou pagar resgate foram crucificados por jihadistas nesta sexta-feira (18), segundo denunciou uma freira síria à Rádio Vaticano.
             De acordo com a irmã Raghid, que atualmente vive na França, a freira assumiu funções como diretora da escola do , em Damasco, na Síria, relata que “em cidades ou vilas ocupadas por elementos armados, os jihadistas e todos os grupos extremistas muçulmanos oferecem aos cristãos a shahada (a fé muçulmana) ou a morte. Em alguns casos pediram resgate (propina para não serem mortos)”.
             “Por não renunciar à sua fé, os cristãos sofreram o martírio(morte, tormentos sofridos pela fé). E o martírio é realizado de uma maneira extremamente desumana, de extrema violência. Em Maalula, por exemplo, crucificaram dois jovens porque eles recusaram a shahada”. “Em outra ocasião, um jovem foi crucificado em frente a seu pai, que foi morto em seguida. Isso aconteceu em Abra, na zona industrial na periferia de Damasco”, relatou.
             De acordo com Raghid, após os massacres, os jihadistas(grupo extremista islâmico) degolam as vitimas para”pegar a cabeça para jogar futebol com elas”, e em situações desumanas também chegam a tirar bebês das mulheres grávidas para os pendurarem em árvores com o seus próprios cordões umbilicais, afirmou a freira.

Informações: AFP http://www.afp.com/pt/node/2303120

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Quinta-Feira Santa



         Na Quinta-feira Santa é quando se inicia o Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-feira Santa, a sexta-feira da paixão e morte do Senhor e a solene Vigília Pascal, no sábado à noite. Esses três dias formam uma grande celebração da páscoa memorial da paixão, morte e ressurreição de Jesus.
         A Igreja celebra a instituição do maior dos sacramentos, a Eucaristia. É o sacramento do amor – sacramentum caritatis. A oferta de Jesus na cruz foi sacramentalmente antecipada na última Ceia pelas palavras do Divino Mestre sobre o pão e sobre o vinho, respectivamente: "Isto é o meu corpo entregue. Este é o cálice do meu sangue, o sangue da Nova e Eterna Aliança, derramado..."

         A Eucaristia é o amor maior, que se exprime mediante tríplice exigência: do sacrifício, da presença e da comunhão. O amor exige sacrifício e a Eucaristia significa e realiza o sacrifício da cruz na forma de ceia pascal. Nos sinais do pão e do vinho, Jesus se oferece como Cordeiro imolado que tira o pecado do mundo: "Ele tomou o pão, deu graças, partiu-o e distribuiu a eles dizendo: isto é o meu Corpo que é dado por vós.
       Fazei isto em memória de ' mim. E depois de comer, fez o mesmo com o cálice dizendo: Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é derramado por vós" (Lc 22,19-20). Pão dado, sangue derramado pela redenção do mundo. Eis aí o sacrifício como exigência do amor.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Domingo de Ramos!


"Hosana! Bendito seja Aquele que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel!"
                A Semana Santa foi iniciada com um forte momento de fé. A Santa Missa de Ramos deu inicio na capela de São Pedro na localidade de Novo Croatá e seguimos de uma procissão para a Matriz de Nossa Senhora do Carmo, onde se deu continuidade a celebração.
















segunda-feira, 14 de abril de 2014

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Homilia Dominical - 06 de abril de 2014

         No quinto domingo da quaresma, padre Jean Douglas iniciou nos falando do poder de Deus Pai,onde nos enviou seu filho para nos salvar.  Também mais uma vez nos fez refletir sobre a campanha da fraternidade deste ano, nos aconselhado a não cairmos no fácil, que não nos deixemos seduzir pelo trabalho fácil, o trafico e o encantamento pelo pecado.
       “Eu sou a ressurreição da vida.” Jesus nos mostra no evangelho que podemos superar nossos pecados, nossas angustias. Encerrou nos fazendo refletir que devemos ser como Marta que foi fiel.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Homilia Dominical - 31 de março de 2014

         

         Padre Douglas inicia nos fazendo refletir sobre a primeira leitura, onde Deus não julga com os olhos humanos, Ele nos conhece o intimo. Julgado-nos não por nossa aparência mas pelo nosso coração.
         “O Senhor é o Pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.” Ele nos faz refletir que sempre  devemos esta com os olhos voltados pro Senhor. Que assim como quando nos faltar energia, não conseguimos enxergar nada, desta forma somos nós quando nos afastamos de Deus. “Outra hora foi trevas, hoje é luz” e São Paulo vem nos mostrar três virtudes: Bondade, justiça e verdade.
        E encerra nos falando que essa quarta semana da quaresma Deus vem falar que Ele é luz, Ele tem a iluminação dos nossos caminhos. E pedindo a intercessão da virgem Maria para nos curar da cegueira que nos impedi de ver Cristo e que o Espírito Santo ilumine nossa vida.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Homilia Dominical - 16 de março de 2014

      

  
               Pe. Jean Douglas iniciou nos falando da vivência da segunda semana do tempo da quaresma e nos lembrando do amor de Deus por nós. “Deus vem ao encontro dos homens.”, nos fazendo refletir sobre o chamado da 1ª leitura (Gn 12,1-4a), que assim como Abrão devemos ouvir o chamado de Deus. Pois Deus nos fala de diversas formas, através das pessoas, de musicas.
        “Deus nos levanta para superar o pecado, as tentações e os sofrimentos.” Nos alertamos que devemos ser como Pedro que recebeu a graça e compartilhou. Não deixando guardado apenas para nós o que de mais precioso Deus nos deu e capacitou.
       E finalizou pedindo a intercessão de São Jose em nos ensinar a  viver a santidade em nosso dia-a-dia. 

quinta-feira, 13 de março de 2014

Homilia Dominical - 09 de março de 2014


      O padre Jean Douglas inicia nos falando da iniciação da quaresma, a vivência do mistério: Paixão, Morte e Ressurreição. Fazendo-nos refletir sobre as leituras da semana, onde Deus nos deixa livre, nos dando o exemplo do primeiro casal, que Deus os aconselhou a não comerem o fruto da arvore, ficando em discernimento deles, seguir o que Deus aconselhou ou não. Sabendo-nos que Deus só nos ensina o bem.
      Refletiu também sobre o tema da fraternidade Fraternidade e Tráfico Humano, salientando que mesmo em nossa comunidade não tendo ocorrido casos, devemos ficar atentos, principalmente com os nossos jovens e crianças.
      “A obra de caridade demonstra o nosso amor por Deus.” Foi um dos grandes momentos de reflexão que Pe. Jean nos proporcionou a avaliar as nossas doações aos que mais necessitam e estão excluídos de uma sociedade desigual. E finalizou pedindo a intercessão de São José pela falta de água e a Maria mãe de Jesus a nos ajudar a vivenciar o jejum, a caridade e a oração para superarmos a tentação do inimigo.  


quinta-feira, 6 de março de 2014

Quaresma, tempo de: Oração, Jejum e Caridade


A quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja marca para nos preparar para a grande festa da Páscoa. É tempo para nos arrepender de nossos pecados e de mudar algo de nós para sermos melhores e poder viver mais próximos de Cristo.

A Quaresma dura 40 dias; começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos. Ao longo deste tempo, sobretudo na liturgia do domingo, fazemos um esfoço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que devemos viver como filhos de Deus.

A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência. É um tempo de reflexão, de penitência, de conversão espiritual; tempo e preparação para o mistério pascal.

Na Quaresma, Cristo nos convida a mudar de vida. A Igreja nos convida a viver a Quaresma como um caminho a Jesus Cristo, escutando a Palavra de Deus, orando, compartilhando com o próximo e praticando boas obras. Nos convida a viver uma série de atitudes cristãs que nos ajudam a parecer mais com Jesus Cristo, já que por ação do pecado, nos afastamos mais de Deus.

Por isso, a Quaresma é o tempo do perdão e da reconciliação fraterna. Cada dia, durante a vida, devemos retirar de nossos corações o ódio, o rancor, a inveja, os zelos que se opõem a nosso amor a Deus e aos irmãos. Na Quaresma, aprendemos a conhecer e apreciar a Cruz de Jesus. Com isto aprendemos também a tomar nossa cruz com alegria para alcançar a glória da ressurreição.

40 dias

A duração da Quaresma está baseada no símbolo do número quarenta na Bíblia. Nesta, é falada dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias e Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou o exílio dos judeus no Egito.

Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material, seguido de zeros significa o tempo de nossa vida na terra, seguido de provações e dificuldades.

A prática da Quaresma data desde o século IV, quando se dá a tendência a constituí-la em tempo de penitência e de renovação para toda a Igreja, com a prática do jejum e da abstinência. Conservada com bastante vigor, ao menos em um princípio, nas Igrejas do oriente, a prática penitencial da Quaresma tem sido cada vez mais abrandada no ocidente, mas deve-se observar um espírito penitencial e de conversão

Campanha da Fraternidade 2014

         


       Com o tema “Fraternidade e o Tráfico Humano”, a Igreja Católica realiza nesta ontem quarta-feira (5), a abertura da Campanha da Fraternidade 2014. O objetivo da campanha deste ano é de conscientizar a sociedade sobre a insensatez do tráfico de pessoas e sobre a sua realidade. Conforme a CNBB, o problema é difícil de ser enfrentado por causa do preconceito e do medo das vítimas, fazendo com que poucas pessoas denunciem os fatos do tráfico.
      A problemática do tráfico humano se manifesta na exploração do trabalho escravo, na prostituição, na adoção ilegal de crianças e na venda de órgãos para o transplante, de acordo com texto base da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), autora da campanha. A CBNN alerta que dentre os meios usados para o tráfico de pessoas, o mais comum é o aliciamento.“A pessoa é abordada com uma oferta irrecusável, que lhe promete melhorar de vida”. Os traficantes recrutam pessoas “para atividades como modelos, talentos para o futebol, babás, enfermeiras, garçonetes, dançarinas ou para trabalhar como cortador de cana, pedreiro, peão, carvoeiro, etc.”, diz o trecho do texto da CNBB.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

I Carnaval da Saudade e Comemoração dos 2 anos de Paróquia

     O ultimo final de semana a Paróquia Nossa Senhora do Carmo viveu momentos de felicidades e agradecimento. No sábado dia 22 houve o I Carnaval da Saudade, iniciando as 17h30 com o kids onde houve muita diversão para as crianças da nossa comunidade, com a escolha do rei e da rainha. Logo após deu  inicio marchinhas para os adultos e um sorteio de garote. A folia foi grande, vivida de forma santa e alegre.

      Já no domingo 23 foi o dia de celebrar pelos dois anos de paróquia, a Santa Missa dominical foi em agradecimento por todas realizações e trabalhos realizados para o ganho do reunidos de Deus. Pe Jean Douglas nos impulsionou a vivermos o evangelho, ressaltando a vida missionaria e o perdão. Logo após a Santa Missa houve um momento social para comemoração.











quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

15º Encontro Nacional de Presbíterios



              Representando a Arquidiocese de Fortaleza nosso pároco Jean Douglas se encontra no 15º Encontro Nacional Presbitério em Aparecida estado de São Paulo. Com o tema: "Concílio vaticano II e os presbitérios no Brasil: testemunhas de fé, Esperança e Caridade." Onde se encontro padres de todo o Brasil. 
              Pe. Jean Douglas nos manda noticias: "Povo de Deus. Estou no nosso encontro de presbitério em Aparecida.  Aqui esta reunido padres de todo o nosso Brasil. Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós. Estamos unidos pelo amor e fé."

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Compreender a importância da pureza e da virgindade

          

              Nesta quarta-feira papa Francisco encorajou  os jovens "a compreender a importância da pureza e da virgindade", durante uma audiência geral realizada na Praça de São Pedro.
              Após terminar a catequese, nas tradicionais saudações em vários idiomas, Francisco lembrou que hoje é celebrada a festividade de Santa Ágata, virgem e mártir, e pediu que sua "virtude heroica" estimule os jovens e ajude a "compreender a importância e a pureza da virgindade".
             O papa também pediu que Santa Ágata ajude os recém-casados a "compreender o papel da mulher na vida familiar" e que ajude os doentes "a aceitar a cruz em união espiritual com o coração de Cristo".
         

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Celebração em Ação de Graça pela vida de Pe. Jean Douglas

         No ultimo domingo dia 02 de fevereiro a paróquia Nossa Senhora do Carmo celebrou a vida de seu pároco Jean Douglas. Foi como muita alegria que na Santa Missa dominical, no quarto domingo do templo comum que todos rezavam em agradecimento a Deus pela vida.





       A Santa Missa foi presidida pelo próprio aniversariante Pe. Douglas, que em sua homilia nos falou sobre as bem-aventuranças do retrato do cristão.
          Logo após a Santa Missa a segunda parte da comemoração continuou, no espaço cultural Nossa Senhora do Carmo. Onde teve musica ao vivo e um jantar para todos presentes.

 
          Além de uma igreja cheia de seus paroquianos, também tivemos a presença de sua mãe dona Margarida, familiares e amigos. 





segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

"Dominus Nobiscum" : A celebração dominical na ausência do sacerdote


A falta de sacerdotes é uma triste realidade para muitas comunidades paroquiais em nosso país. Essa carência prejudica a administração dos sacramentos, em particular a Santíssima Eucaristia. A Igreja com sua preocupação pastoral roga aos Bispos e párocos que procurem outros sacerdotes, diocesanos ou religiosos, como primeira solução, para que celebrem a Santa Missa nesses locais de modo que os fiéis possam cumprir o preceito dominical. Ainda assim, pode não haver sacerdotes em número suficiente para atender todas as comunidades nos domingos e solenidades. Dessa forma, é pedido aos fiéis que se locomovam para uma igreja vizinha para lá celebrar a Eucaristia.

Se, apesar de todos esses esforços, for impossível aos fiéis assistir a Santa Missa, estão eles de acordo com o direito, desobrigados do preceito. Ainda assim, a Igreja convida vivamente, embora não obrigue, o fiel a se reunir em comunidade para a celebração da Palavra ou, pelo menos rezar em família ou, ainda, sozinho. A primeira dessas formas de oração, a comunitária, realiza-se com uma celebração da Palavra de Deus na qual se pode distribuir a comunhão eucarística. A esse ponto temos muitos problemas. O primeiro deles é que a celebração raramente é feita como deveria de acordo com o "Ritual da Sagrada Comunhão e o Culto do Mistério Eucarístico fora da Missa". O que se vê de mais comum é um esboço de missa, da qual se arrancam ou adaptam tudo que seja sacerdotal.

Um ícone dessa realidade é a expressão "O senhor esteja conosco" que é uma clara adaptação tupiniquim da saudação clerical "O senhor esteja convosco", do latim "Dominus Vobiscum". E é justamente o latim que mostra como tal expressão é uma adaptação simplória e estranha ao Rito Romano, uma vez que a resposta da saudação só faz sentido na tradução brasileira, no latim o "Et cum spirito tuo" remete claramente ao espírito sacramental que habita na pessoa do ministro ordenado. Tal adaptação infeliz não se prende a essa saudação, mas se estende a"... e a comunhão do Espírito Santo esteja sempre coNosco", "A paz do Senhor esteja sempre coNosco", "Abençoe-Nos o Deus todo-poderoso..." e até ao absurdo "... por Jesus Cristo. Que CONOSCO (sic!) vive e reina, na unidade do Espírito Santo". Casos mais graves podem incluir recitação do prefácio ou imitações do mesmo e, ainda, da própria Oração Eucarística retirando-lhe tão somente a narrativa da consagração. Detalhes à parte, essa celebração que nasce da adaptação do rito da Missa não possui aprovação da Santa Sé.

Outro problema dessas celebrações, não de natureza ritual, mas teológica é equiparar tais celebrações à Santa Missa. A Sé Apostólica é insistente ao falar desse assunto quando diz que aqueles que preparam tais celebrações devem despertar nos fiéis "fome" pela Eucaristia, deixando claro que ali não se celebra o sacrifício, ainda que os fiéis noutro sacrifício por meio da comunhão. Pede-se inclusive que nessas celebrações, que devem possuir sempre um caráter extraordinário, faça-se uma especial prece pelas vocações sacerdotais a fim de que se tenha o mais breve possível o retorno à normalidade, isto é, a celebração da Missa.

Existe ainda uma ideia bastante estranha à mentalidade católica que diz ter maior valor a celebração da Palavra feita na comunidade local do que ir buscar a Santa Missa em alguma paróquia próxima. Isso é algo certamente anticatólico baseado na ideia de "primazia da assembleia", endeusando a comunidade reunida e colocando-a à frente do próprio Cristo, do seu sacrifício redentor e do inestimável dom do sacerdócio ministerial. Ademais, enquanto católicos, qualquer comunidade católica no mundo é tão nossa quanto aquela que frequentamos aos domingos, mesmo que de um rito distinto.

Assim, busquem os fiéis deslocar-se para outros locais e, principalmente, outros horários para participar da Santa Missa. Nesse sentido o "Diretório para a celebrações na ausência do sacerdote", emanado pela Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, proíbe explicitamente que uma celebração da Palavra tenha lugar na mesma igreja em que já se celebrou a missa ou em que se vai celebrar em horas posteriores.

Algo bastante complicado nessas celebrações é a questão da presidência. Se existe um diácono ele preside a celebração como presidiria uma hora canônica. Pode usar sobrepeliz e estola ou alva acompanhada de amito, cíngulo e estola. O uso da dalmática, embora não se proíba, é pastoralmente desaconselhável na maioria dos casos por ser um elemento característico da solenidade e tal celebração, por sua excepcionalidade, não poderia se revestir deste caráter. O diácono faz uso da cadeira do presidencial.

 O caso mais comum, porém, é a ausência de qualquer ministro ordenado. Neste caso a "presidência" fica vacante, aqueles que guiam a celebração sejam tratados como um entre os outros. A instrução Redemptionis Sacramentum sugere que os diversos ofícios sejam distribuídos entre várias pessoas, para que não se tenha a falsa noção de que um leigo preside. Estes devem se sentar junto da assembleia, fora do presbitério. Se for porém, um acólito instituído, pode se sentar no presbitério, mas nunca na cadeira do presidente. Para bem marcar a ausência deste, pode-se depositar sobre a cadeira do celebrante uma estola da cor do dia, trazida por aqueles que guiarão a celebração.
No que diz respeito ao que se deve preparar tenha-se sempre em mente a dignidade da Palavra e da Eucaristia, mas também a modéstia que se deve manter em tal circunstância. Não se faz uso do incenso, ainda que na presença do diácono. Sobre o altar se acendam duas velas, por mais que seja costume usar até seis nas missas dominicais. Não se acende o círio pascal, que é previsto apenas para a Missa, Laudes e Vésperas. Prepare-se a chave do sacrário, cuide-se que as hóstias consagradas sejam em quantidade suficiente, se possível do mesmo domingo; na credência o que se necessita para a comunhão e a purificação dos vasos: cibórios, galheta d'água, corporal e sanguineo, além de um purificatório com manustérgio. No ambão, o lecionário; e para aqueles que guiam a celebração o Ritual de "A sagrada comunhão e o culto do mistério eucarístico fora da missa". A tradução de Portugal se encontra aqui, a brasileira na loja Paulus mais próxima de você; existe também a possibilidade de se fazer o rito de acordo com o original em latim.

O Ritual não descreve que a celebração comece com procissão. Todavia, se for o diácono a presidir, pode-se fazer uma pequena procissão de entrada com aqueles que servem o altar de maneira simples. Não havendo diácono, convém que aqueles que guiam a celebração já estejam em seus lugares na assembleia, para exprimir que sejam "um entre os iguais", como dizem os documentos da Sé Apostólica e não "presidentes leigos" como proibem os mesmos documentos.

No início da celebração, não se diz "Em nome do Pai...", apenas saúda-se o povo. O diácono pode usar das mesmas fórmulas que o sacerdote usa na missa, entre as quais se inclui "O senhor esteja convosco". Os leigos, entretanto, saúdam o povo dizendo "Irmãos e Irmãs, bendizei a Deus...", como vem no ritual. Não se pode fazer esta saudação do altar, o diácono a faz da cadeira, o leigo pode fazer da entrada do presbitério, sem subir os degraus. Segue o ato penitencial, para o qual se dispõe de três fórmulas semelhantes àquelas presentes no missal ou, no breviário, para a oração das Completas.

Terminado o ato penitencial, todos se sentam e passa-se à liturgia da palavra. Diferentemente da Santa Missa, permite-se aqui uma certa liberdade na escolha das leituras. Todavia, salvo alguma ocasião particular como por exemplo quando se queira rezar a Deus para que conceda à comunidade a graça de um sacerdote, é conveniente tomar as mesmas leituras previstas para aquele dia, a fim de que os fiéis ouçam os mesmos trechos lidos em todo o mundo de rito latino. As leituras se fazem como de costume para a Santa Missa ou Liturgia das Horas, o leitor faz reverência ao altar e sobe ao presbitério, dirige-se ao ambão de onde proclama a leitura, assim também é o salmo.

O Evangelho, se for proclamado pelo diácono, poderá seguir o mesmo esquema da Santa Missa. O diácono inclina-se ao altar, rezando o "munda cor meum", a seguir se dirige para o ambão, de onde diz "O Senhor esteja convosco". O costume é que o diácono diga essa saudação de mãos juntas, por não ser ele que preside a Missa, neste caso, poderia fazê-lo abrindo as mãos e juntando-as na sequência. Diz então "Proclamação do Evangelho...", traçando a cruz sobre o livro. Terminando, beija o livro como de costume e pode rezar "Per evangelica dicta...". Caso seja um leigo a fazer a leitura, pode-se manter a aclamação ao Evangelho, todavia, durante ela não se inclinará profundamente ao altar nem dirá a oração, fará reverência ao altar antes de subir ao presbitério e dirigirá diretamente ao ambão. De lá dará início à leitura como na oração das Vigílias (Ofício das Leituras estendido) "Leitura do Evangelho de Jesus Cristo segundo...", não traçara a cruz sobre o livro. Todos escutam ao evangelho de pé de como de costume, ao final não beija o livro ou faz a oração.

O código de Direito Canônico proíbe expressamente que os leigos ou religiosos façam a homilia no Cân. 767 § 1. Assim, só se pode ter homilia se a celebração da palavra for presidida por diácono. Noutro caso, a critério da autoridade competente, o pároco pode escrever a homilia para que um fiel leigo faça a leitura da mesma na celebração, a fim de que mesmo não possuindo o ministro fisicamente, ele possa fazer uma reflexão sobre os textos proclamados para a comunidade ali reunida. Reza-se ou canta-se o creio. A liturgia da Palavra se conclui com a oração dos fiéis, dentre as quais, se faz uma prece pelas vocações sacerdotais.

A seguir, realiza-se um ato louvor que pode ser feito de dois modos. O primeiro, canta-se um hino como o Gloria; um cântico, como Magnificat; um Salmo, como o 100, 113, 118, 136, 147, 150; ou ainda uma prece litânica, isto é, em formato de ladainha. A segunda opção é, o ministro se dirigir ao sacrário, abrí-lo, genufletir tomar um cibório e o pôr sobre o corporal aberto em cima do altar, então se ajoelha com toda a assembleia; diz-se então um salmo, hino, cântico ou prece litânica, que deverá ser dirigida ao Cristo Eucarístico.

Segue o rito da comunhão. O ministro, se já não colocou a reserva eucarística sobre o altar, o faz neste momento. Então, convida os demais a rezar a oração do Senhor. Omitindo-se o embolismo, passa-se ao abraço da paz, se for conveniente. Não se diz o Cordeiro de Deus. O ministro, tomando a hóstia e voltando-se para a assembleia, diz "Eis o cordeiro de Deus..." ao qual todos respondem. Permite-se aqui, em caráter de excepcionalidade que o ministro rezando em silêncio "Que o corpo de Cristo me guarde para a vida eterna." comungue por suas próprias mãos. Não existe todavia a obrigatoriedade de que aquele que dirige este momento comungue, como os sacerdotes são obrigados a comungar na missa. A comunhão se distribui como de costume, acompanhado de um canto adequado.

Por fim, repõe-se a reserva eucarística no sacrário e, também em caráter de excepcionalidade, o ministro ainda que não seja acólito instituído pode purificar os vasos sagrados. Encerra-se este rito com a oração depois da comunhão. Caso haja diácono, ele dirá "O senhor esteja convosco" e abençoará a assembleia da mesma forma que o sacerdote faz na Missa. Por fim, despedirá a assembleia. No caso de não haver ministro ordenado, aquele que guia este momento dirá, traçando o sinal da cruz sobre si "O senhor nos abençoe, guarde-nos de todo o mal e nos conduza à vida eterna", da mesma forma que no final de Laudes ou Vésperas, o povo acompanha o movimento e responde "Amém"; e não se despede o povo.

Esta é a celebração de acordo com o Ritual Romano, devidamente aprovada e seguindo as orientações da Santa Sé referentes à esta situação "espinhosa" dentro do campo litúrgico que é a celebração realizada para suprir a falta da missa na ausência do sacerdote. Tenhamos em mente, nestes casos, que em qualquer tipo de dúvida ou incerteza é mais conveniente procurar referência, não no rito da Santa Missa, mas na Liturgia das Horas; uma vez que na Missa todas as rubricas consideram a existência do sacerdote, enquanto que na liturgia das horas, estas consideram como comum a celebração também na ausência do ministro ordenado.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Papa fala de unidade entre os cristão em sua catequese.



Nesta quarta-feira, 22 o papa Francisco falou aos cristãos sobre a vivencia em unidade sabendo utilizar os dons a serviço do irmão. Veja na íntegra as palavras do santo padre:

Queridos irmãos e irmãs, bom dia.

    No último sábado começou a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que terminará no próximo sábado, a festa da Conversão de São Paulo Apóstolo. Esta iniciativa espiritual, é de grande preciosidade pois. envolve as comunidades cristãs há mais de cem anos. É um tempo dedicado à oração pela unidade de todos os batizados, de acordo com a vontade de Cristo: "que todos sejam um" (Jo 17,21). A cada ano, um grupo ecumênico de uma região do mundo, sob a orientação do Conselho Mundial de Igrejas e o Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, sugere o tema e prepara recursos para a Semana de Oração. Este ano, os subsídios vêm das Igrejas e Comunidades eclesiais do Canadá, e referem-se à questão abordada por São Paulo aos cristãos de Corinto: "Está Cristo dividido ? " (1 Coríntios 1:13).

      Certamente Cristo não está dividido. Mas devemos reconhecer e assumir as dores de nossas comunidades que continuam a viver em divisões de escândalo. As divisões entre os cristãos são um escândalo. Não há outra palavra: um escândalo. "Cada um de vocês - o apóstolo escreveu - ele diz: "Eu sou de Paulo", "Eu pertenço a Apolo", "Eu pertenço a Cefas", ou "Eu pertenço a Cristo" (1,12). Mesmo aqueles que professavam a Cristo como seu mestre não são aplaudidos por Paulo, porque eles usaram o nome de Cristo para separar -se dos outros dentro da comunidade cristã. Mas o nome de Cristo cria a comunhão e a unidade , e não a divisão ! Ele veio para fazer a comunhão entre nós, não nos dividir . O batismo e a Cruz são elementos centrais do discipulado cristão que temos em comum . As divisões, em vez de enfraquecer a credibilidade e a eficácia do nosso compromisso com a evangelização, tendem a esvaziar a cruz de seu poder (cf. 1:17).

        Paulo repreende os coríntios por suas disputas, mas também dá graças ao Senhor "por causa da graça de Deus que vos foi dada em Cristo Jesus, que, Nele, você tem sido enriquecido por todos os presentes, os de discurso e toda a ciência" (1,4-5). As palavras de Paulo não são uma mera formalidade, mas um sinal de que ele vê em primeiro lugar - e este sinceramente congratula-se - os dons dados por Deus para a comunidade. Esta atitude do Apóstolo é um incentivo para nós e para toda a comunidade cristã a reconhecer com alegria os dons de Deus presentes em outras comunidades. Apesar do sofrimento das divisões, que infelizmente ainda existe, congratulamo-nos com as palavras de Paulo como um convite para se alegrar sinceramente pelas graças concedidas por Deus aos cristãos. Nós temos o mesmo batismo, o próprio Espírito Santo, que nos deu a graça de enfrentá-lo e ser feliz.

      É bom reconhecer a graça com que Deus nos abençoa e, mais ainda, encontrar nos outros cristãos algo que precisamos, algo que pode receber como um presente de nossos irmãos e nossas irmãs . O grupo canadense, que preparou os benefícios desta Semana de Oração não convidou  a comunidade a pensar sobre o que eu poderia dar a seus vizinhos cristãos, mas exortou-os a se unirem para descobrir o que todos podem receber de tempos em tempos pelo outro. Isto requer algo mais. Requer muita oração, requer humildade, reflexão e exige conversão contínua. Vamos em frente nesta estrada, rezando pela unidade dos cristãos, para que este escândalo não esteja entre nós.

Fonte: Boletim Santa Sé

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Calendário das Santas Missa na Matriz


Data
Santa Missa
Horário
1º Domingo
1º Domingo
Missa das Crianças
08h00
Missa Dominical
19h00
2º Domingo
Missa do Dizimo
19h00
3º Domingo
Missa Dominical
19h00
4º Domingo
Missa Dominical
19h00
5º Domingo
Missa Dominical
19h00
1ª Sexta-feira
Missa do Sagrado Coração de Jesus
19h00
Dia 13
Missa Nossa Senhora de Fátima
12h00
2ª Quinta-feira
Missa e Adoração
19h00
3ª Quinta-feira
Missa e Adoração
19h00
Ultima Terça-feira
Missa do Terço dos Homens
19h00

Local: Matriz Nossa Senhora do Carmo 
Rua: Francisco Geraldo. Centro,  Croata. 
Celebrante: Pe. Jean Douglas